quinta-feira, 22 de abril de 2010

Literatura pelo mundo

Literatura polonesa - Parte II

Romantismo

Este periodo se desenvolveu mais tarde na Polônia que na Inglaterra ou Alemanha, países nos que durou menos mais tempo. É um dos grandes periodos da literatura polonesa. O auge do renascimento coincidiu com a perda da independência e muitos de seus autores sentiam que deviam expressar suas sensações diante de tal fato, Adam Mickiewicz, Juliusz Slowacki e Zygmunt Krasinski foram três dos autores que pasmaram em suas obras a realidade de seu país, o que conferiu a seus trabalhos autoridade moral e poder visionário. Todos eles escreveram no exílio e sempre mantiveram a fé de que se ia recuperar a independêcia, estes sentimentos davam forma a seus trabalhos que estavam cheios de força e paixão. Mickiewicz foi o melhor poeta polonês e o líder do romantismo, seu Poezye (2 vol., 1822-23; "Poesía") foi a obra mais importante da época. No segundo volume se incluiram as partes 2 e 4 de Dziady (Víspera dos antepassados), nesta obra o autor combinou o folclore e a atmósfera mística com a idéia de criar um novo drama romântico. Mickiewicz escreveu suas melhores obras depois de 1824, que foi quando lhe deportaram a Russia por atividades revolucionárias, entre estas obras estão Sonety krymskie (1826; Sonetos del Crimea); a terceira parte de Dziady (1832); uma interpretação mesiánica de passado e presente do destino da Polônia, Ksiegi narodu polskiego i pielgrzymstwa polskiego (1832; Livros da Nação e da peregrinação polonesa), escritos na prosa bíblica; e a genial epopeya, Pan Tadeusz (1834; Maestro Thaddeus). a supresão da insureição de 1830-31 conduziu a elite cultural ao exilio na França, entre outros se reuniram os poetas Mickiewicz, Slowacki, Krasinski e Cyprian Kamil Norwid. Zygmunt Krasinski, publicou em 23 (anônimamente como todos seus trabalhos) Nieboska komedia (1835; a comedia "não divina"), que respresentava por primeira vez na Europa, os problemas entre os mundos opostos da aristocracia e o povo simples. Irydion (1836; Iridion), sua segunda obra, era uma elgroría do destino da Polônia. Em Przedswit (1843; o alba) desenvolveu uma interpretação mesiánica da literatura polonesa e sua concepção de Polônia como "o Cristo das nações" ficou refletida em Psalmy przyszlosci (1845; Salmos do futuro).

Século XX

O movimento da joven Polônia descreve diferentes grupos e tendencias unidas em oposição a positivismo e o desejo de voltar a literatura imaginativa, de aí seu outro nome, Neorromanticismo. os pioneiros deste movimento foram Antoni Lange, poeta, e Zenon Przesmycki (pseudônimo Miriam), editor de Symbolist. Ambos traduziram varias obras de outras línguas e expressaram suas teorías ascéticas em ensayos críticos. A contribução mais importante para o desenvolvimento da literatura moderna foi o descobrimento de Cyprian Norwid por parte de Przesmycki.

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