Romantismo
A mudança da paisagem da
Inglaterra trazida pela maquina a vapor teve duas conseqüências mais
significativas: o crescimento explosivo da industrialização com a expansão das
cidades, e a conseqüente queda da população rural como resultado da limitação
ou privatização dos pastos. Muitos dos camponeses dirigiram-se para as cidades
para trabalhar nas novas fábricas.
Esta abrupta mudança é revelada
pela mudança de cinco palavras: industry (que significava
"criatividade"), democracy (que era utilizada como desprezo como
"multidão"), class (agora também usada com uma conotação social), art
(que significava "artesanato"), culture (que se referia somente a fazendas).
Mas as pobres condições dos
trabalhadores, os novos conflitos de classe e a poluição ambiental causada como
conseqüência do urbanismo e industrialização leva os poetas a redescobrir as
belezas e valores da natureza. Mãe terra é vista como a única fonte de
conhecimento, a única solução problemas causados pelas maquinas.
A superioridade da natureza e
instinto sobre civilização foi pregada por Jean Jacques Rosseau e sua mensagem
foi adotada por quase todos poetas Europeus. O primeiros ingleses foram
Lake Poets, um pequeno grupo de amigos incluindo William Wordsworth e Samuel
Taylor Coleridge. Estes novos Poetas Românticos trouxeram uma nova emoção e
introspecção, e seu surgimento marcou o primeiro manifesto romântico na
literatura Inglesa, O Preface to the
Lyrical Ballads. Esta coleção se deveu mais da contribuição de Wordsworth,
embora Coleridge deva ser creditado seu longo e impressionante "Rime of
the Ancient Mariner", uma trágica balada sobre um demônio que primeiro
mata e então possui um grupo de marinheiro em um bote nos mares do sul.
Coleridge e Wordsworth, porem,
compreendiam o romantismo de duas maneiras inteiramente diferentes: enquanto
Coleridge procurava tornar o real sobrenatural (muito parecido com filmes de
ficção cientifica que usam efeitos especiais para tornar coisas impressionantes
criveis), Wordsworth procurava mesclar a imaginação dos leitores através de
figuras bem terra a terra retirada da vida real (por exemplo no The Idiot Boy), ou no beleza de Lake
District que inspirou profundamente sua produções (como em Tintern Abbey).
A "Segunda geração"
de poetas românticos incluem Lord Byron, Percy Bysshe Shelley, Mary Shelley e
John Keats. Byron, contudo, era ainda influenciado por sátiras do século 18 e
era, talvez o ultimo 'romântico' dos três. Seus amores com um numero
proeminente de senhoras casadas era também um modo de verbalizar sues
dissentimento da hipocrisia de uma alta sociedade que esta aparentemente
religiosa mas de fato altamente libertina, a mesmo que tinha ridicularizado sua
condição física. Sua primeira viagem para Europa resultou em seus dois
primeiros cantos de Childe Harold's Pilgrimage, um épico anti-herói das
aventuras de um rapaz na Europa, mas também uma refinada sátira da sociedade
Inglesa. A despeito do sucesso de Childe
Harold' no seu retorno para Inglaterra, acompanhado pela publicação de The
Giaour e The Corsair seu alegado romance incestuoso com sua meia irmã Augusta
Leigh em 1816 acabou forçando-lhe a deixar a Inglaterra para seu bem e buscar
asilo no continente. Onde ele juntamente com Shelley, sua esposa Mary, com seu
secretário John Polidori nas praias do Lago Geneva em 1816.
Embora seja justamente uma cura
história, Polidori deve ser considerado creditado para introdução de The
Vampyre para literatura Inglesa. Shelley, como Mary, tinham muito em comum com
Byron: Ele era um aristocrata de uma família famosa e antiga, tinha abraçado o
ateísmo e o livre pensar, como ele, tentando escapar de escândalos na
Inglaterra.
Percy Shelley foi expulso da
Universidade de Oxford por declarar abertamente seu ateísmo, no tratado "A
Necessidade do Ateísmo", e da Inglaterra por defender a independência da
Irlanda. Em 1811, com 19 anos, Shelley se casa com Harriet Westbrook, de quem
ele iria se separar, três anos depois, para se casar com Mary (Harriet tirou
sua própria vida após isto). Depois do nascimento da primeira filha do casal,
Harriet não dava atenção aos interesses de Shelley. Mary era diferente: filha
de William Godwin, um filósofo e revolucionário, ela compartilhava de seus
ideais, era um poeta, e uma feminista como sua mãe, Mary Wollstonecraft,
características que faltavam em Harriet. Manteve um caso com Mary, com quem
mais tarde tornaria pública a união.
O melhor livro de Shelley foi
"Ode to the west wind". A despeito de sua aparente recusa em
acreditar em Deus, este poema é considerado uma homenagem ao panteísmo, o
reconhecimento de uma presença espiritual na natureza.
Mary Shelley não voltava na
história para sua poesia, mas para dar o nascimento a ficção científica: o desenho
para um romance é dito ter vindo de um pesadelo durante uma tempestade noturna
no lago Geneva. Sua ideia de fazer um corpo com partes humanas roubadas de
diferentes corpos e então anima-lo com eletricidade foi talvez influenciado
pela invenção de Alessandro Volta e experimento de Luigi Galvani com sapos
mortos. A história requentada de Frankentein também sugere modernos
transplantes de órgãos, regeneração de tecidos, lembrando-nos das implicações
morais levantadas pela medicina de hoje. Mas a criatura Frankenstein é também
incrivelmente romântica. Embora "o monstro " seja inteligente, bom e
apaixonado, ele é evitado por todos devido a sua feiúra e deformidade e o
desespero que resulta da exclusão social o torna em uma máquina assassina que
eventualmente mata seu próprio criador.
Provavelmente John Keats não
compartilhava os ideais revolucionários de Byron e Shelley, mas seu culto do
panteísmo e tão importante quanto para Shelley. Keats era apaixonado pelas
antigas pedras do Parthenon que Lord Elgin tinha trazido para Inglaterra da
Grécia, também conhecida como a Mármores de Elgin. Ele celebrava a Grécia
antiga: a beleza da liberdade de casais de jovens amantes como aqueles da arte
clássica. A grande atenção de Keats para arte, especialmente em sua
"Ode on a Grecian urn" e algo muito novo no romantismo, e isto irá
inspirar a crença de Walter Pater e então de Oscar Wilde no valor absoluto da
arte como independente da estética.
Jane Austen escreveu romances
sobre a vida da classe rural, vista do ponto de vista de uma mulher, e de
maneira irônica focada em praticas sociais, especialmente focadas em temas
sociais, especialmente o casamento e o dinheiro.
Literatura victoriana
Foi na era Victoriana
(1837-1901) que o romance tornou-se a forma principal da Literatura Inglesa. A
maioria dos escritores estava agora mais concentrada em agradar o gosto do
público leitor da classe média do que de seus patronos aristocratas. O melhor
dos trabalhos conhecidos da era incluem trabalhos poderosamente emocionais das
irmãs Brontë; a sátira Vanity Fair de William Mackpeace Tackeray; os romances
realistas de George Eliot; e os criteriosos retratos de Anthony Trollope da
vida da classe artesã e camponesa.
Charles Dickens emergiu no
cenário literário em 1830, confirmando a tendência para publicações em série.
Dickens escreveu vividamente sobre vida de Londres e esforço do pobre, mas em
estilo bem-humorado o qual era aceitável por leitores de todas as classes. Seus
trabalhos iniciais tais como The Pickwick Papers (Os Documentos Póstumos do
Clube Pickwick) eram uma obra prima da comédia. Mais tarde seus trabalhos
tornaram-se sobrinhos, sem a perda de seu gênio para caricatura.
Um interesse em assuntos rurais
e mudanças da situação sociais e econômicas do país podem ser vista nos romances
de Thomas Hardy e outros. Figuras de liderança poética da era Victoriana estão
incluídas Alfred Tennyson, Robert Browning e sua esposa, Elizabeth Barrett
Browning.
A literatura para crianças era
publicada durante o período Vitoriano, alguns dos quais se tornaram
bem-conhecidos, tais como o trabalho de Lewis Carroll que era um representante
do verso sem sentido, com era Edward Lear Também na época surgiu Sherlock
Holmes, escrito por Sir Arthur Conan Doyle, e foi um dos personagens mais
importantes da literatura na época. Sua primeira aparição foi no livro : Um
estudo em vermelho.
Literatura
eduardiana
O escritor mais largamente
popular do século 20 era indiscutivelmente Rudyard Kipling, um escritor
altamente versátil de romances, histórias curtas e poemas, freqüentemente
baseados em suas experiências do domínio britânico na Índia. Kipling era
intimamente associado com o imperialismo e isto manchou sua reputação em tempos
mais recentes.
Literatura da era georgiana
Os poetas georgianos mantiveram
uma abordagem conservadora para a poesia.
As experiências da Primeira
Guerra Mundial foram refletidas no trabalho da poesia da guerra tais como
Rupert Brooke, Issac Rosenberg, Edmund Blunden e Siegfried Sassoon. Muitos
escritores voltaram-se temas patriotas e imperialistas como resultado da
guerra, notavelmente Kipling.
John Buchan foi pioneiro em um
novo tipo de ficção, o romance de espionagem e obteve grande popularidade
durante e depois da Primeira Guerra Mundial.
Literatura
modernista
Entre os importantes romancistas
de entre as duas Guerras Mundiais incluem Evelyn Waugh, D. H. Lawrence e
Virginia Woolf, um membro do Grupo de Bloomsbury. Alem do Bloomsbury group, the
Sitwells também acolhiam uma facção artística e literária, porem menos
influente. H. G. Wells foi um pioneiro da ficção científica. A critica de
George Orwell do totalitarismo acrescentou a palavra Orwellian a lingua
Inglêsa. A distopia de Aldous Huxley em Brave New World e J. G. Ballard são os
percusores do moviento cyberpunk.
W. H. Auden, Stephen Spender,
Ted Hughes e Philip Larkin são importantes poetas. Outros notaveis escritores
incluem Muriel Spark, Daphne du Maurier, Margaret Drabber, Iris Murdoch,
Anthony Burgess (que ficou conhecido como o "o ultimo modernista "),
Kingsley Amis, Graham Greene, G. K. Chesterton. Escritores de literatura popular
incluem P. G. Wodehouse e Agatha Christie.
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