Ano: 2000
Páginas: 152
Sinopse:
Gogol nasceu na Ucrânia , em 1809, e morreu em Moscou em 1852. Contista
genial, romancista e teatrólogo, é considerado um dos fundadores da moderna
literatura russa. Mal adaptado ao mundo Gogol morreu amargurado, vítima de
alucinações, revoltado com seu tempo, a arte e a política. Renovador e
vanguardista, trouxe para a literatura russa o realismo fantástico e escreveu
algumas obras-primas do conto universal, como O Diário de um Louco, ambientado
em São Petesburgo, um conto que mistura realidade e sonho; O Nariz, uma farsa
absurda e inquietante: o Capote, um clássico, e o Retrato, que acrescenta
lirismo à obra de Gogol.
Opinião:
Os dois contos presentes no livro satirizam a Rússia do século XIX.
Mostra a real posição das pessoas na sociedade. O autor satiriza o sistema, não
perdoando sequer a polícia no primeiro conto, O CAPOTE.
Como a maioria das obras de autores russos, os contos apresentam uma leitura carregada, tanto do lado emocional quanto psicológico, com forte poder crítico. O vocabulário não é rebuscado, mas é necessário paciência para interpretá-lo.
O segundo conto, O RETRATO, é mais monótono, mas não de menor qualidade. Cito abaixo uma passagem interessante desse conto:
"O pintor-criador é tão eloquente no insignificante como no sublime; o ínfimo nele já não é desprezível, pois através dele transparece imperceptivelmente o maravilhoso espírito do que foi criado, e o insignificante recebe uma expressão sublime, pois fluiu pelo purgatório da sua alma".
Como a maioria das obras de autores russos, os contos apresentam uma leitura carregada, tanto do lado emocional quanto psicológico, com forte poder crítico. O vocabulário não é rebuscado, mas é necessário paciência para interpretá-lo.
O segundo conto, O RETRATO, é mais monótono, mas não de menor qualidade. Cito abaixo uma passagem interessante desse conto:
"O pintor-criador é tão eloquente no insignificante como no sublime; o ínfimo nele já não é desprezível, pois através dele transparece imperceptivelmente o maravilhoso espírito do que foi criado, e o insignificante recebe uma expressão sublime, pois fluiu pelo purgatório da sua alma".
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