terça-feira, 2 de outubro de 2012

Literatura pelo mundo - Holanda


A partir do século XII a literatura mais recente dos Países Baixos manifiesta uma grande influência do francês e em menor grau do alemão, que se reflete no léxico que utiliza em seu estilo literário. A literatura holandesa da Idade Média mostra as mesmas características que as literaturas contemporâneas vernaculares. Assim, o espírito burguês das obras de Jacob van Maerlant, também se plasma nas versões holandesas de Reynard the Fox. Hadewijch, John Ruysbroeck, e Gerard Groote falam a linguagem do misticismo. No século XIV, havia diminuído a cavalaria e o escolasticismo, e no século XV o misticismo se transformou em uma devoção moral. Entre os dramas medievais neerlandeses mais conhecidos, estam Maria de Nimmegen e a peça teatral de moralidade ockerlijk, estreitamente ligada a Everyman, traduzida para o nosso idioma por um autor anônimo que lhe deu o título de: a disputa da alma e o corpo.
A literatura flamenca e holandesa se debilita depois do século XVII. Pieter Angendijk e Justus van Effen, imitador de Joseph Addison, e as novelistas Olisabeth Wolff e Agatha Deken, foram os escritores neerlandeses mais importantes do século XVIII. no século XIX a literatura flamenca e holandesa se expande pela Europa, das mãos dos novelistas Jacob van Lennep, Anna Bosboom-Toussaint, Eduard Dekker, e o belga Hendrik Conscience; e dos poestas Isaäc Da Costa, Hendrik Tollens, Everhardus Potgieter, e os belgas Guido Gezelle, Albrecht Rodenbach, Pol de Mont, e Nicolaas Beets.

A partir dos anos 40 a novela psicológica passou a representar a literatura flamenca. O doctor Simon Vestdijk, provavelmente o melhor escritor holandês do século XX, escreveu novelas psicológicas que revelavam a influência do existencialismo. Um contemporâneo sujo, Gerrit Achterberg, trabalhou sobre temas similares como a vida e a morte, em seus profundos poemas. O diário de Ana Frank é só um dos trabalhos mais conhecidos dos muitos que estam relacionados com a experiência holandesa durante a 2ª Guerra Mundial. o caráter da poesia holandesa se viu alterado depois da guerra quando Lucebert, Lubertus Swaanswijk, que trabalhou para o grupo internacional CoBra, rejeitou a rima e a métrica e introduziu elementos sulrealistas no verso.
Algumas claves para guiar aos que queiram escrever a história da língua neerladesa.

Os primeiros passos (1000-1500)


Wachtendonkse psalmen, Vogalas, Abele spelen, Reinaerde, Karel ende oegast, mystery plays, rederijkers, Bijns

Os anos dourados (1500-1650)


Vondel, P.C. Hooft (también sus historias), Bredero, Jacob Cats, Muiderkring, Statenvertaling, Vonderslag


A decadência (1650-1800)


Van Alphen, Wolff en Deken

A van guarda (1800-1880)


A era francesa -> reforma de Siegenbeek e reação de Bilderdyk Dominees, Beets/Hildebrand, Potgieter, Piet Paaltjens, Schoolmeester, Bilderdyk, Conscience, Gezelle, Multatuli

Movimento dos anos 80 (achtigers)(1880-1920)


Tachtigers/Perk/Kloos, Couperus, Van Eeden, Van Deyssel

Período entre guerras e 2ª Guerra Mundial (1920-1945)


Marsman
Roland Holst
Slauerhoff
Hendrik de Vries
Vestdijk
Ter Braak
Du Perron
Jan Campert
Paul Van Ostaijen

Tempos modernos (1945-até hoje)


Vijftigers, Lodeizen, Lucebert, Deelder, Brusselmans, Bernlef, Remco Campert, Grunberg, Mulisch, WFH, Reve, anoye

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