quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Resenha: A alma morre antes (José Alberto Wenzel)

Editora: Gazeta
Ano: 2013
Páginas: 78


Sinopse:

Oito cartas são endereçadas ao célebre naturalista Charles Darwin. Um poço abandonado no pátio de uma Casa de Saúde da capital gaúcha, Porto Alegre, oculta oito cobras. E um homem, já próximo da velhice, toma a decisão de, ao longo de oito anos, despojar-se de tudo que reuniu, com afinco, em sua vida. O que aproxima e o que interliga essas três situações? O narrador desta novela de José Alberto Wenzel se encarrega de sugerir a resposta e, se estivermos aptos a compreender e a assimilar essa lição, compartilha conosco o seu aprendizado.

Opinião:

Textos reflexivos sobre o destino comum a todos nós: a morte. Não pensem que se trata de algo sombrio, mas apenas proposições acerca de algo que sempre nos deixou intrigados, pois tanto se fala sobre "o outro lado", mas ninguém sabe como é.

Destaque para as cartas endereçadas a Charles Darwin, pois une o texto reflexivo às proposições científicas do evolucionista. O autor questiona Darwin sobre suas experiências, tanto profissionais quanto pessoais.

Uma obra com vocabulário impecável e reflexões aprofundadas.

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